- Não há universo. só ritmo de doutor. Há o Homem. E nada mais.
- Somos os ramos frágeis de uma árvore decepada, meu...
- Completamente. Percebo-te. Percebo-te tanto. Nunca te percebi tão bem...
- Repara, a forma mais rápida de chegar a algum lado, é quando corremos...
- A não ser que tenhas carro...
- Ah, ya. Então, a forma mais rápida de chegar a algum lado é quando se vai de carro...
- A não ser que estejas a andar de avião...
- Ya, ya! Demais! É isso. Uau, estou a ver estrelas na minha cabeça.
- Lúcifer está na minha. Vou-lhe cantar uma canção de embalar.
Dorme Lulu, dorme Lulu,
és um bom Lúcifer, dorme Lulu
- Ah, ah! Eu cá 'tou a pensar num unicórnio, meu. Um unicórnio com óculos.
- Com óculos?
- Ya, ele tem astigmatismo. E está a ler José Rodrigues Dos Santos.
- Típico de um unicórnio!
- Exacto! Ah, ah, ah.
- Foda-se, só vejo seres mitológicos... ih, uma sereia!
- Peixe! Peixe! Sereias são mulheres com barbatanas!
- Ya, tens bolo por aí?
- Um pouco . . . vai ao frigorífico.
- Ná, man. Eu consigo saborear a gelatina daqui.
- Mas eu não tenho gelatina.
- Então alguém na vizinhança deve ter, porque estou mesmo a saborear gelatina.
- Ya, ya, mas olha, sabes o que era mesmo muito fixe?
- O quê, meu?
- Arranjar droga.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
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